
MONTADAS:
“Pra lá do coração selvagem” (1980; censurada pela Polícia Federal; não estreou)
Trata-se de um roteiro sem diálogo sobre o amor entre duas pessoas, desde o encontro num ponto de ônibus até a consumação do ato sexual.
“No dia seguinte” (1980; estreou no Teatro Gregório de Matos, em Salvador)
Uma tragédia em dois atos sobre o assassinato de um travesti por seu amante.
“A Tarântula” (1981; estreou no Teatro Gregório de Matos, em Salvador, e no Teatro Ruth Escobar, em São Paulo)
O drama de um casal gay em confronto com a mãe de um deles que não aceita a orientação sexual e o estado de vida de seu filho.
“Tentação” (1982; estreou no Teatro Gregório de Matos, em Salvador, e no teatro Ruth Escobar, em São Paulo)
Retrata a situação familiar conturbada de um esquizofrênico e como, através de seu delírio, ele consegue expressar sua dor de existir.
“Apocalipse” (1983; estreou no Gabinete Português de Leitura)
Aborda a difícil questão das escolhas adolescentes diante de um pai militar tirano e uma mãe fálica que não descola do filho.
“Amor Roxo” (1984; estreou no Gabinete Português de Leitura)
A afirmação do amor de uma mulher a partir de encontros e desencontros com homens que a usam e manipulam.
“A criação do mundo” (1996; estreou no Teatro Amélia Amorim, em Feira de Santana)
A partir da história de Pinóquio, relê os mitos da criação.
Peças de Teatro
INÉDITAS:
“Sombra” (1997)
Sobre a opressão religiosa e sexual sobre duas crianças gêmeas. Uma discussão sobre a questão de gênero.
“A invenção de nós dois” (2004)
Um diálogo entre um funcionário público, homossexual enrustido, pai de família e enquadrado socialmente, e um garoto de programa que o desloca de sua zona de conforto.
“Ravena” (2015)
Um monólogo de uma travesti a partir de seus diálogos interiores e a construção de seu eu mais profundo.